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A Via Urbana

Construindo a Via Urbana e Comunitária desde Porto Alegre para a Cúpula dos Povos em Rio

Construindo a Via Urbana e Comunitária desde Porto Alegre para a Cúpula dos Povos em Rio

CONAM, FCOC, FNRU e AIH debatiendo da construção da Via Urbana Comunitária e da Campanha Despejo Zero (FST, Porto Alegre, 27 de janeiro 2012)

No Fórum Social Temático en Porto Alegre a CONAM, FCOC, AIH, FNRU, apontaram o caminho da unidade dos movimentos sociais urbanos. Também foi destacada a luta contra o despejo. Este debate se dá no contexto da construção da participação na Cúpula dos Povos e na Assembléia Permanente dos Povos que terá lugar en paralelo a Conferência das Nações Unidas Rio + 20, onde  pretendemos avançar na construção da Via Urbana e Comunitária.

O Fórum Social Temático - debateu a atual crise econômica mundial, a defesa do meio ambiente numa visão progressista combinando desenvolvimento econômico e social com a preservação da natureza, assegurando direito dos trabalhadores e a soberania das nações.
 A atual crise econômica mundial fechou milhões de postos de trabalho e está colocando milhões de pessoas na pobreza absoluta, derrotá-la significa que precisamos enfrentá-la com determinação, clareza de objetivo e muita unidade do campo democrático e popular na defesa dos direitos dos trabalhadores e da soberania nacional. O capitalismo não garante futuro próspero para a humanidade, a crise anuncia que virá tempos de recessão e de angustia para os trabalhadores e neste sentido é preciso reforçar a resistência.

Construindo a Via Urbana e Comunitária desde Porto Alegre para a Cúpula dos Povos em Rio

Despejo não, na marcha da abertura do FST (Porto Alegre, 27 de janeiro de 2012)

Assembléia dos movimentos sociais apontou que a atual situação só será mudada com ampla unidade dos povos em torno de bandeiras de lutas unitárias, como a luta pela preservação do meio ambiente e do desenvolvimento econômico, combatendo a idéia de economia verde. Somente um modelo de produção alternativo ao capitalismo poderá dar às respostas necessárias e soluções efetivas as lutas do povo.
 Na carta aprovada da CMS consta a plataforma de luta dos movimentos sociais, com destaque para as Reformas Democráticas, entre as quais o avanço nas políticas sociais e Reforma Urbana, com garantia de cidades mais democráticas, contra os despejos e criminalização dos movimentos sociais.
 Neste sentido, devemos organizar campanhas e jornadas de lutas progressistas como respostas aos problemas ambientais e sociais da humanidade. A democratização da sociedade é a centralidade na luta dos movimentos sociais, de inclusão social humanizando a vida daqueles que vivem nos grandes centros urbanos com a universalização das políticas públicas.

A construção de uma agenda comum para as organizações de habitantes

Construindo a Via Urbana e Comunitária desde Porto Alegre para a Cúpula dos Povos em Rio

Habitantes unidos no FST (Porto Alegre, 27 de janeiro de 2012)

Na oficina “Construção da Via Urbana e Comunitária, Campanha Despejo Zero” a CONAM, FCOC, AIH, FNRU, participaram deste Fórum Temático apontando o caminho da unidade dos movimentos sociais urbanos nacionais e internacionais, a fim de avançar na construção da Via Urbana e Comunitária, como espaço comum das organizações de habitantes para trocar experiências, compartilhar estratégias, reforçar a solidariedade global com as lutas locais. Também foi destacada a luta contra o despejo, como no caso Pinheirinho em São Paulo, fortalecendo o compromisso com a Antena Brasil e com a luta contra os despejos forçados. Também aumenta a mobilização para que a Copa e Megaeventos não sejam argumentos para opressão de comunidades nas grandes cidades.

Este debate se dá no contexto da construção da participação da CONAM, FCOC e AIH na Cúpula dos Povos por justiça social e ambiental e a Assembléia Permanente dos Povos contra a mercantilização da vida e da natureza em defesa do bem comum, que terá lugar no Rio de Janeiro, Brasil, de 18 a 23 de junho de 2012, paralelo a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20) e que contribuem na construção de uma agenda comum para as organizações de habitantes.
 Para melhor entendimento, foi assumido o compromisso de aprofundar o debate da Via Urbana e Comunitária com as demais entidades do Fórum Nacional da Reforma Urbana. Este debate deve ser iniciado na Reunião do Fórum em março de 2012.

Para a Rio+20 foi assumido o compromisso de realizar oficinas coletivas da AIH, HIC e as entidades que compõem o Fórum Nacional de Reforma Urbana.
 
 Na Cúpula dos Povos, Rio + 20, pretendemos avançar o debate na construção da Via Urbana e Comunitária. Com ela podemos contribuir para efetivar a função social da propriedade, da cidade e do território em geral, acreditando que os movimentos sociais têm uma experiência acumulada que lhes permitem contribuir para recuperar e defender as cidades, a natureza, as culturas, os saberes, as habilidades, a sustentabilidade, a autodeterminação, a soberania dos povos, a justiça, a paz e a democracia. Dessa forma, procuramos refundar o Pacto Social Urbano a partir da primazia do paradigma alternativo dos direitos humanos e ambientais, e da responsabilidade dos habitantes em serem os construtores e dirigentes dos assentamentos humanos, pilares indiscutíveis do “bem habitar nosso planeta”.

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