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Nasce a Ocupação Miguel Lobato no Centro de São Paulo

UMM ocupa terreno do Ipesp, na Rua Vergueiro, em ato contra o desmonte da política de habitação popular em SP. Mais de 3.000 pessoas nas ruas. Apoio total da Aliança Internacional dos Habitantes.

Neste 27 de agosto, a União dos Movimentos de Moradia da Grande São Paulo e Interior (UMM/SP) ocupou terreno do Ipesp, na capital paulista, para denunciar o descaso do governo do Estado de São Paulo com a população Sem Teto e o completo desmonte das políticas de moradia popular no estado. A ocupação da UMM na Rua Vergueiro, em frente ao Hospital do Servidor Público Municipal, denuncia as gestões tucanas (e agora o PSB), que não garantiram políticas de habitação popular com participação social para a efetivação do direito à moradia.

Um exemplo do descaso do governo pode ser observado na composição orçamentária da habitação. Para o ano de 2017, o orçamento aprovado foi de R$ 1,746 bilhão para a Secretaria da Habitação, correspondente a apenas 0,85% do orçamento total do Estado (R$ 206,4 bilhões). Para 2018, a proposta foi de R$ 1,728 bilhão, correspondente a apenas 0,80% do orçamento total previsto de R$ 216,5 bilhões, menos de 1% propalado pelo governo. Os valores são relativos aos recursos totais para a área, incluídas as despesas de custeio, além dos investimentos diretos nos programas habitacionais.

É um dever do Estado colocar a moradia popular no orçamento! Basta de privilégios! A UMM-SP luta há mais de 30 anos por uma política estadual de habitação popular e em defesa da autogestão. Queremos moradia, com participação popular! A UMM-SP defende uma política habitacional participativa, o que passa necessariamente pela posse imediata do Conselho Estadual das Cidades, conforme eleito na 6ª. Conferência Estadual das Cidades.

A UMM-SP também atua pela retomada do Programa de Mutirão, com produção de novas unidades habitacionais em regime de autogestão, além de reivindicar a suspensão imediata das ações de reintegração de posse do Estado, com a criação de uma comissão mista composta por membros dos movimentos para a busca de soluções para os conflitos. Ressalta-se ainda as lutas por moradia em áreas centrais, pela regularização e urbanização de favelas e pela garantia de terras para moradia, dentre outras reivindicações.

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