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Campagne Zéro Expulsion

São Paulo: 455 famílias despejadas na Favela do Sapo

Titre:
São Paulo: 455 famílias despejadas na Favela do Sapo
Zone géographique:
Amériques
Pays :
Brazil
Ville :
São Paulo
Localité/Quartier:
Zona Oeste
Nom de la communauté ou du noyau familial menacé d’expulsion:
Comunidade da Água Branca
Estimation du nombre de personnes affectées (en chiffres):
1500
Statut d’occupation:
Autre , Maisons précaires , Étudiants , Migrants , Femmes , Race , Jeunes , Adultes , Personnes âgées , Jeunes
Historique et antécédents du cas:
A Defensoria Pública de São Paulo, interpôs uma Ação Civil Pública, que tramita na 14º Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Processo 053.09.024680-5, no sentido de tentar impedir a expulsão forçada das famílias.

No dia 14 de julho de 2009, quando centenas de Moradores da Favela do Sapo na Comunidade da Água Branca, ocuparam a Marginal Tietê na Zona Oeste da Cidade de São Paulo
Etendue des causes et degré de responsabilité au plan :
Local
Violations des articles de la législation internationale :
,
Raisons motivant l’expulsion, officielles et officieuses:
Obra bilionária viária de ampliação das marginais e seus verdadeiros objetivos na denominada Operação Urbana Água Branca, que visa atrair o capital imobiliário para a região.
Principaux faits survenus en lien avec l’expulsion (dates et heure):
Enorme repressão por parte da policia militar, toda a cidade e várias regiões do país tomaram conhecimento das ações violentas da Prefeitura .
O indenizo seria um “cheque despejo” de 5 mil reais, uma verba para compra de barraco em outra favela, albergue, cesta básica ou ainda uma passagem para retornar à sua cidade de origem.
O povo da Favela do Sapo – Água Branca resistiu, e não aceitou a remoção imposta pela Prefeitura de São Paulo
Nom des autorités planifiant ou procédant à l’expulsion:
Prefeitura de São Paulo
Nom des organismes impliqués, leurs points forts et leurs points faibles, la manière dont le problème est traitée par ces organismes:
União dos movimentos de moradia de São Paulo. Comissão de Moradores da Favela do Sapo – Água Branca Associação dos Trabalhadores Sem Terra da Zona Oeste de São Paulo Forças:Ação conjunta em vários lugares da cidade Fraqueza: O mandante do despejo è a Prefeitura
Nom des agences, des ONG ou des institutions d’entraide œuvrant dans la communauté:
União dos movimentos de moradia de São Paulo. Comissão de Moradores da Favela do Sapo – Água Branca Associação dos Trabalhadores Sem Terra da Zona Oeste de São Paulo Conam- Confederação Nacional das Associações de Moradores Centro de direitos Humanos Gaspar Garcia
Mesures prises ou propositions émises jusqu’à ce jour par la communauté, les agences ou ONG présentes pour lutter contre l’expulsion et/ou chercher d’autres solutions:
“cheque despejo” de 5 mil reais, uma verba para compra de barraco em outra favela, albergue, cesta básica ou ainda uma passagem para retornar à sua cidade de origem. Os Moradores da Favela do Sapo exigem e moradia digna.
Alternatives ou solutions possibles offertes ou proposées par les autorités locales ou nationales aux communautés concernées :
compensation , relocation
Stratégies et futures mesures prévues ou à l’étude en vue de faire face à l’affaire en cours ou à d’autres cas d’expulsions:
Ocupação a Marginal Tietê. A Prefeitura precisa ser transparente e explicar ao povo de São Paulo seus verdadeiros objetivos, a quem serve estes processos de remoções, associados aos grandes interesses imobiliários resultantes da ampliação das marginais, das novas pontes estaiadas, e da Operação Urbana Água Branca.
Dates clés prévues pour de futures mesures, actions ou évènements (préciser de quoi il s’agit et quand : jour, mois, année):
A policia derrubou as casas dos moradores quando eles estavam trabalhando na cidade. Os mesmos moradores agora dormem no lixo.
Auteur (Nom, adresse et responsabilité):
Marco Ribechi
Organisme informant (à l’origine et en charge du cas):
Marco Ribechi, CONAM, Comunidade da Água Branca, Favela do Sapo, Zona Oeste, Marginal Tietê
Lien existant entre l’AIH et les organismes communautaires à l’origine et en charge du cas:
Autre
Date de la plainte:
25/10/2009
Rédacteur:
Marco Ribechi
Notes:

No local moram 455 famílias, porém, segundo a Secretaria de Habitação, apenas 87, caso tenham renda, teriam direito à moradia.
O Povo Favelado está cansado de ser empurrado para lá e para cá. E cansado de tantas as ameaças e humilhações está lutando para dar um basta nesta forma medíocre e perversa de atendimento, em que famílias que recebem , 1500 ou 5 mil reais, têm que ficar migrando de favela em favela e de viaduto em viaduto.
Sabemos que o aumento da ocupação da Favela do Sapo no Complexo Água Branca, nada mais é, que o resultado das remoções das Favelas próximas das Pontes da Anhanguera e do Viaduto Julio Mesquita, onde estavam instaladas as Favelas da Paz e Aldeinha.

A destruição da policia

A destruição da policia

A destruição operada pela policia. Muitos moradores perderam o trabalho porque constringidos a ficar em casa pra defender a própria moradia.

Morador

Morador

Um morador que viu a própria barraca destruída pela policia e que segue morando no mesmo lugar. Este è o indenizo da Prefeitura